Home CidadesDiamantino Câmara de Diamantino arquiva denúncia contra prefeito com base em decisão do TJ

Câmara de Diamantino arquiva denúncia contra prefeito com base em decisão do TJ

por Da Redacao

A Câmara Municipal de Diamantino (a 140 km da Capital) arquivou a denúncia contra o prefeito da cidade, Manoel Loureiro Neto (MDB), durante sessão ordinária realizada nesta segunda-feira (21). A sessão foi conduzida pelo presidente da Casa de Leis, o vereador Arnildo Neto (Podemos) e sete votos foram contrários ao pedido contrários e dois favoráveis.

Os parlamentares, em sua maioria, levaram em consideração a decisão proferida pelo desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Rondon Bassil Dower Filho. Em seu entendimento, o magistrado afirmou que não foram apresentadas provas materiais suficientes que justificassem a emissão de parecer positivo sobre conduta criminosa contra o Chefe do Executivo Municipal.

Conforme argumenta Rondon Bassil, relator do caso, é necessário que haja fundamentação específica que demonstre a necessidade e adequação de cada medida imposta. O que, nesse caso, ainda não foi demonstrado pelo Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco). “Ademais, o órgão acusatório não apontou peculiaridades fáticas do caso concreto que pudessem justificar”, consta de trecho da decisão.

“Ademais, o órgão acusatório não apontou peculiaridades fáticas do caso concreto que pudessem justificar. Ao menos nesta etapa preliminar das investigações, indicativos reais e concretos de que os representados pretendiam fugir do distrito da culpa, coagir servidores e agentes políticos lotados no Palácio Municipal (…) ou continuar utilizando a máquina pública para auferir vantagem indevida”, disse o relator do caso.

O prefeito de Diamantino, Manoel Loureiro Neto, afirmou, em nota, que a decisão dos vereadores demonstra razoabilidade e cautela sobre a investigação promovida pelo MPE. “O inquérito, que ainda está em fase inicial, vai proporcionar o momento oportuno onde demonstraremos com clareza que não há atos ilegais na condução de minha vida pública ou particular”, completou Neto.

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