A Comissão de Segurança Pública e Comunitária da Assembleia Legislativa ouve nesta terça-feira (14) os delegados Lindomar Tóffoli, Anderson Veiga e Flávio Henrique Stringuetta. Eles foram convocados para falar sobre uma possível perseguição à gestão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).
O ato está marcado para às 16h na Sala das Comissões e será presidido pelo deputado João Batista (Pros). Antes de depor na ALMT, os policiais já foram ouvidos na Corregedoria da Polícia Civil e falaram sobre uma possível pressão do governo do estado para que a Defaz e a Deccor investiguem os passos do prefeito.
Motivo da convocação
O prefeito de Cuiabá acionou a Assembleia Legislativa e também a Corregedoria-geral da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso (PJC-MT) pedindo apuração diante da suspeita de que a Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) estaria sendo usada politicamente para promover uma perseguição à gestão municipal.
No documento lido durante a sessão, o prefeito destaca que não é contra a apuração de denúncias contra sua gestão à frente da Prefeitura de Cuiabá, desde que haja embasamento e imparcialidade, e ressalta que sempre adotou postura colaborativa nas investigações que envolvem a administração municipal.
Pinheiro asseverou que respeita a instituição Polícia Judiciária Civil e a Deccor, mas que, ao longo de diversas operações e ações judiciais, o uso político da máquina estatal tem induzido ao erro tanto o Ministério Público quanto o Poder Judiciário.
A defesa de Emanuel Pinheiro elenca os elementos que supostamente demonstram a perseguição política, iniciando pelo fato de que durante o encaminhamento dos inquéritos da Delegacia Fazendária (Defaz) para a Deccor, dois inquéritos policiais, nos quais Emanuel Pinheiro é citado, foram retirados das atribuições da Defaz e passaram a compor o acervo da nova delegacia, criada pelo Governo do Estado e capitaneada pelo delegado Eduardo Botelho.
Fonte: Olhar Direto