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Juiz acata denúncia, mas manda soltar dois envolvidos na morte de empresário

por Da Redacao

A denúncia foi recebida pelo juiz da 12º Vara Criminal de Cuiabá, Flávio Miraglia, nessa quarta-feira (08).

A Justiça de Mato Grosso acatou denúncia do Ministério Público (MP), nessa quarta-feira (08), e todos os investigados presos por envolvimento na morte do empresário Toni Flor: Igor Espinosa, Wellington Honorio Albino, Dieliton Mota da Silva, Ediane Aparecida da Cruz Silva e Ana Cláudia de Souza Oliveira Flor, além de Sandro Lúcio dos Anjos da Cruz Silva, viraram réus no processo que vai julgar o homicídio ‘encomendado’ pela esposa da vítima.

A denúncia foi recebida pelo juiz da 12º Vara Criminal de Cuiabá, Flávio Miraglia.

A Justiça levou em consideração o ‘perigo’ que Ana Cláudia, Igor, Wellington e Dieliton oferecem à sociedade e converteu a prisão em preventiva.

Já Ediene foi liberada da prisão, porém, vai cumprir medidas cautelares como: monitoramento eletrônico, comparecimento aos atos processuais e proibição contato com os demais denunciados.

Irmão de Ediene, Sandro Lúcio, apontado como amante de Ana Cláudia, vai responder apenas por falso testemunho e foi colocado em liberdade sem nenhuma cautelar.

Toni foi morto com cinco tiros na frente de uma academia no dia 11 de agosto de 2020, em Cuiabá. Ao todo, cinco pessoas foram presas pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) por envolvimento direto no crime, além de Sandro, que foi acusado por falso testemunho.

Acompanhe todas as notícias referente ao caso do empresário aqui.

A defesa de Ana Cláudia, viúva do empresário e apontada por encomendar a morte do empresário, tem tentado pedido de liberdade na Justiça e usado argumento de que ela tem três crianças, as quais dependem exclusivamente de sua renda.

A desembargadora Marilsen Andrade Addario, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), negou o pedido de liberdade e ponderou que não foi minimamente instruído, porque a defesa da empresária não apresentou à Justiça cópias do inquérito policial, que são necessárias para a compreensão dos fatos.

“Assim, diante da deficiente instrução deste writ que sequer trouxe outros elementos que possam desconstituir a decisão que decretou sua prisão temporária, cujo mandado fora cumprido na data de anteontem, não há como aferir acerca do alegado constrangimento ilegal da paciente por completa ausência de elementos mínimos capazes de permitir o conhecimento fático necessário para a apreciação do pedido liminar”, diz trecho de decisão publicada no último dia 21.

Morte encomendada

De acordo com o delegado, Ana Cláudia, que foi presa no dia 19, teria encomendado o crime por R$ 60 mil, mas teria pago apenas R$ 20 mil para o atirador, Igor Espinosa, que já foi preso. Os outros dois “arquitetos do homicídio” teriam levado um “calote” da acusada.

A autoridade policial revelou ainda que uma das linhas investigadas é de que a mulher tramou a morte do esposo para ficar com a herança.

“A linha da motivação, principal, que a gente chega hoje aqui na DHPP são duas. Uma é que ela tinha amantes e também questões relacionadas à herança. Logo após a morte da vítima os procedimentos de herança já estavam bem adiantados, foi de uma forma muito rápida”, afirmou.

Queima de arquivo

Igor Espinosa, que foi preso no dia 10 de agosto, confessou autoria no assassinato de Toni. Segundo o delegado da DHPP, para promover uma “queima de arquivo”, Ana Cláudia tinha o intuito de assassinar Igor depois que ele matasse o marido dela.

“Ela chegou a cogitar matar o Igor, porque ele era a principal pessoa que poderia acusar ela”, afirmou o delegado.

Em seu depoimento, Ana Cláudia negou qualquer envolvimento no crime e com os acusados da ação criminosa.

Fonte: Repórter MT

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