Benedito Cardoso dos Santos,44, foi morto com 70 perfurações de faca. O número exagerado de golpes foi constatado pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), que examinou o corpo 19 horas após a morte. A vítima foi morta pelo colega de trabalho Rafael Silva de Oliveira, 24, em 8 de setembro, em uma fábrica de cerâmica em Confresa (a 1.160 km de Cuiabá).
A princípio, a polícia havia divulgado que seriam 15 facadas e golpe de machado. Mas o laudo apontou quase 5 vezes mais golpes. Informações dão conta de que a briga começou por causa de política. O acusado seria bolsonarista e a vítima apoiadora do Lula, ambos candidatos à presidência este ano.
Conforme o laudo, a grande maioria das facadas se concentrou na cabeça da vítima. Face e laterais do crânio, com diferentes profundidades “evidenciando que o agressor queria chegar ao evento final de morte da vítima”, diz trecho do documento.
Também havia perfurações no pescoço, peito, pernas e na barriga. O laudo encontrou também esgorjamento, que consiste no corte da parte da frente do pescoço.
No momento da morte, a vítima vestia apenas bermuda e peças íntimas.
O suspeito foi preso dias após o crime e já se tornou réu pelo homicídio qualificado.
Ainda não há data para as audiências de instrução inerentes ao processo.
Fonte: GazetaDigital