Desentendimento no trânsito entre motorista de aplicativo e um motociclista, na tarde de terça-feira (31), terminou em ameaças com arma de fogo e perseguição até o pátio da Polícia Militar (PM), em Várzea Grande, onde os envolvidos, sendo dois homens e uma mulher, foram detidos para ‘explicações’.
De acordo com a ocorrência, militares do Grupo de Apoio (GAP) da Polícia Militar foram surpreendidos com a invasão em alta velocidade de um Fiat Mobi e uma motocicleta Suzuki GSX no pátio da instituição.
Imediatamente os militares abordaram os veículos e apreenderam a pistola Glock, calibre .380 e carregador com 15 munições intactas, que estava na cintura do motociclista, identificado como H., que ainda estava com a esposa, identificada como C., na garupa do veículo.
Os três foram encaminhados ao interior do batalhão, onde foram ouvidos.
Segundo o motorista de aplicativo, ele estava trafegando nas proximidades do Shopping de Várzea Grande, quando foi surpreendido pelo motociclista ‘acelerando’ de forma intimidatória para ele, além de o acusado tentar quebrar o retrovisor do carro e ainda ‘insinuar’ que estava armado colocando a mão na cintura.
Então decidiu ‘fugir’ em direção ao batalhão da PM para denunciar o fato, sendo que foi perseguido pelo motociclista, que acompanhou até o pátio da polícia.
Já na versão de H., ele trafegava pela região quando parou com a moto atrás do motorista, que estaria trafegando em ‘zigue-zague’, sem o controle do carro por estar mexendo no celular. Aí então acelerou a moto para repreender o motorista, que irritado teria jogado o Mobi para cima da moto com o intuito de derrubar ele e a esposa, ou até mesmo atropelar.
Em seguida, o carro arrancou em alta velocidade para fugir e, ainda segundo o motociclista, acompanhou o carro até encontrar uma autoridade e repassar o que tinha acontecido, momento em que percebeu o condutor entrando no pátio da PM.
A esposa de H. confirmou as informações do marido.
Questionado sobre a arma, H. apresentou a documentação da referida arma de fogo e o certificado de registro (cac).
Diante de todas as informações, os militares encaminharam os envolvidos à Delegacia de Polícia Civil, onde foram ouvidos pelo delegado de plantão e tomadas as medidas cabíveis ao caso.
Fonte: Repórter MT