Os restos mortais da vítima foram localizados no sábado (02.12), enterrados em uma área de mata, à beira de um rio, na região.
A manicure Maria Roseane Feitosa da Silva, de 38 anos, desapareceu na manhã do dia 29 de outubro. Sem dar notícias para a família, no dia seguinte (30.10), a Delegacia de Canarana foi acionada para apurar a ocorrência.
Investigação
Durante as diligências investigativas, a equipe identificou os envolvidos no crime, que após o homicídio da manicure, mantiveram dois idosos em cárcere privado, sob tortura, e exigiram R$ 300 mil para libertar os idosos.
Conforme apurado, ao ser rendida pelos suspeitos, Maria Roseane foi levada para uma fazenda. Então os policiais civis foram até a propriedade rural, e ao chegar no local se depararam com o casal de idosos, donos da fazenda, mantidos em cárcere privado.
O casal, ele de 70 anos e ela de 61 anos, ficaram cerca de três dias mantidos como refém, sob a condição de serem soltos mediante o pagamento do valor de R$ 300 mil. As vítimas foram ameaçadas e torturadas, chegando a sofrerem perfurações com faca e choques elétricos. Na ocasião, os suspeitos, também um casal, conseguiram fugir.
Diligências ininterruptas
A Delegacia de Canarana passou a investigar e realizar buscas no intuito de descobrir o paradeiro dos suspeitos, bem como localizar a manicure desaparecida.
Com o aprofundamento das investigações, os policiais civis coordenados pelo delegado Flávio Leonardo Santana Silva, em conjunto com o Núcleo de Inteligência da Delegacia Regional de Água Boa, levantaram a localização do casal suspeito, o homem de 31 anos e a mulher de 27 anos.
Durante a fuga, os dois investigados se separaram, tendo um seguido para a cidade de Guarulhos, em São Paulo, e outro para a cidade de Ourolândia, na Bahia.
Diante das informações, foi solicitado apoio às forças de Segurança Pública de São Paulo e da Bahia, que efetuaram a prisão do casal foragido, abordados praticamente ao mesmo tempo.
O corpo de Maria Roseane Feitosa da Silva, estava enterrado em uma área de mata, à beira de um rio.
Conforme o delegado Flávio Leonardo Santana Silva, as investigações continuam a fim de esclarecer a real motivação do crime, bem como apurar a participação de mais pessoas