Home Política “Somos o único Estado que conseguiu zerar o déficit penitenciário”, afirma governador

“Somos o único Estado que conseguiu zerar o déficit penitenciário”, afirma governador

por Da Redacao
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Entre 2019 e 2023, Mato Grosso criou 4.900 vagas no sistema prisional

Durante entrevista ao programa Jornal da Manhã na Rádio Jovem Pan News nesta segunda-feira (15.01), o governador Mauro Mendes enfatizou os altos investimentos em segurança pública realizados no Estado e afirmou que Mato Grosso foi o único a zerar o déficit penitenciário no país.

“O aumento da criminalidade e o crescimento das organizações criminosas são graves problemas que estamos enfrentando. Em Mato Grosso, temos feito um forte investimento em segurança pública. Estamos contratando mais policiais, comprando armamentos de ponta, construindo mais presídios e criando muitas vagas nas prisões. Somos o único Estado brasileiro que conseguiu zerar o déficit penitenciário”, afirmou.

Desde o início da gestão, em 2019, até o fim do ano passado, Mato Grosso já criou 4.900 vagas no sistema prisional e investiu R$ 77 milhões na troca e padronização de armas, e R$ 100 milhões na aquisição de fardamento, uniformes e EPIs para as forças de segurança.

Mesmo com os investimentos, o governador ressaltou que o combate ao crime organizado esbarra na ineficiência das leis brasileiras, que contribuem para a impunidade.

“O meu esforço e de vários outros governadores está sendo em vão. Enquanto tivermos uma legislação inadequada e com leis ineficientes para combater as organizações criminosas, que estão crescendo como um câncer, nós vamos ficar enxugando gelo. A polícia prende e a justiça solta, porque tem espaço para interpretações vagas e difusas da lei. Está muito permissivo e isso desestimula as forças policiais”, disse.

Mauro reforçou a necessidade de reformas na legislação brasileira para enfrentar a criminalidade de forma mais eficiente.

“Espero que não tenhamos que piorar, perder mais vidas, ter mais medo e sofrimento para que as autoridades possam tomar medidas mais duras. É necessário uma atualização da lei brasileira como ponto de partida para que a gente possa inverter isso”, defendeu.

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