governador Mauro Mendes classificou como “extremamente difícil” a escolha entre o deputado Eduardo Botelho e o chefe da Casa Civil Fábio Garcia para disputar a Prefeitura de Cuiabá pelo União Brasil.
Foi uma decisão extremamente difícil, são dois amigos, duas pessoas que tem trajetórias longas comigo
Ambos eram pré-candidatos e passaram cerca de um ano tendo embates pelo espaço dentro da sigla para disputar o Palácio Alencastro.
Após meses de deliberações e ameaça de racha no União, Mendes decidiu, na semana passada, que Botelho será o candidato a prefeito .
“Foi uma decisão extremamente difícil, são dois amigos, duas pessoas que têm trajetórias longas comigo, mas o cargo em que estou exigia uma decisão e eu decidi. Decidi e acredito que temos condição de fazer uma grande campanha”, afirmou nesta quinta-feira (22).
Apesar de Botelho despontar em pesquisas de intenção de votos desde o ano passado, o governador vinha deixando claro o compromisso de apoiar Garcia.
Ele foi questionado pela imprensa sobre qual fator foi determinante para a mudança de posicionamento, mas desconversou.
“Toda grande decisão não existe um fator determinante, mas sim uma composição de enormes fatores. Trabalhei com todos eles, considerei diversos aspectos, seria uma história muito grande, talvez um dia eu conte ela”, disse.
Projeto de mudança
Com o candidato definido, Mendes afirmou que deve dedicar parte de seu tempo para apoiar a campanha de Botelho em Cuiabá, assim como de outros aliados no interior.
Para a Capital, ele disse crer que a linha de governo teve seguir a mesma que ele teve ao assumir o comando do Palácio Paiaguás.
“Cuiabá se encontra em um momento extremamente difícil, a cidade está sucateada, desorganizada, vive um momento ruim ao longo dos anos, existe uma desmotivação. Nós precisamos resgatar Cuiabá, concertar, assim como fizemos em Mato Grosso”, completou.