ministro Ribeiro Dantas, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), destacou, na decisão que resultou no retorno do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) ao cargo, nesta quinta-feira (7), um fato que lhe “chamou a atenção”.
“O fato de o Ministério Público de Mato Grosso ter formulado dois pedidos de aplicações de cautelares, dirigindo-os a dois desembargadores diferentes, e pautando-se na mesma imputação de fundo sobre a existência de um esquema criminoso na gestão da Secretaria de Saúde, a indicar uma possívelinobservância das regras processuais de conexão“, afirmou.
Em tese, o desembargador Gilberto Giraldelli é que deveria decidir afastar, ou não, Emanuel, e não o desembargador Luiz Ferreira da Silva, na cautelar mais recente apresentada pelo MPE.
Isso porque Giraldelli já havia negado, em outubro do ano passado, um pedido do MPE para prender Gilmar Cardoso, assessor da Prefeitura, autorizar busca e apreensão contra Marco Polo Pinheiro, o Popó, irmão de Emanuel, e proibir o prefeito de gerir a Saúde da Capital.
fonte: MidiaNews