Juízo da Segunda Vara Criminal de Cuiabá determinou a regressão de regime do empresário Paulo Witer Farias Paelo, conhecido como WT, que foi preso durante a Operação Apito Final, da Polícia Civil. A ação mirou um esquema de lavagem de dinheiro criado por integrantes de uma organização criminosa. Foi expedido um novo mandado de prisão contra ele, que já foi cumprido.
Consta nos autos do processo sobre a execução da pena por roubo qualificado e organização criminosa, que no dia 11 de dezembro de 2023 foi expedido o alvará de soltura em favor de Paulo Witer.
No entanto, após ser preso no último dia 2 de abril, alvo da Operação Apito Final, a Segunda Vara Criminal determinou, no dia 3, a regressão de regime. O mandado de prisão foi expedido na manhã dessa quinta-feira (11) e cumprido na tarde do mesmo dia.
Operação Apito Final Deflagrada no dia 2 de abril, a operação Apito Final é resultado de dois anos de investigação da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), com objetivo de desarticular um esquema de lavagem de dinheiro criado por integrantes de uma organização criminosa, em Cuiabá.
Conforme as investigações, Paulo Witer, que já integrava a facção criminosa, se tornou tesoureiro do grupo e passou a movimentar cifra milionária, por meio de diversos esquemas de compra e venda de imóveis e veículos, além de um time de futebol amador, para dissimular e ocultar a origem ilícita dos valores. Apenas no período apurado, a movimentação alcançou R$ 65,9 milhões.